domingo, 12 de abril de 2009

SAUDADES


Saudades, tantas saudades...
Do pouco que muito foi
Do sentimento que ficou
Na alma já ressequida.
(A vida se torna um fardo
ao remexer na ferida
que andava estagnada).

Saudades, tantas saudades...
Da melodia entoada
Das palavras pronunciadas
Que produzem ressonância
Na consciência intranquila
(Pelo retorno da ferida)
Que pisa e machuca a vida!

Saudades, tantas saudades...
De gestos, mais belos gestos
De ilusões e sonhos reais
De acordes novos, sutis
Das vibrações emitidas
Encontrando o seio da vida
No eco da felicidade!

Doro - Viçosa - 20/05/99

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