Alguns poemas de minha autoria foram feitos em idades e datas diferentes, retratando momentos, sem preocupação com ordem cronológica ou com minhas atuais verdades ( que para mim é dinâmica )! Os meus poemas, escritos em sua maioria quando morava em Ouro Preto, ainda manuscritos, foram levados junto com o meu carro, que me foi roubado, quando da minha estada em Salvador. Que façam bom uso deles! Adicionei também pensamentos e textos que julguei significativos, dentre vários temas e autores.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
AMOR E PAIXÃO
"Há uma confusão generalizada que se faz entre AMOR e PAIXÃO.
Esta última vem do latim PATERE, que significa sofrimento. Daí origina-se o termo:"Paixão de Cristo" .
A paixão é individual, o amor é coletivo.
Apaixonar é fácil, amar é muito difícil!
Quando uma relação a dois acaba pode-se ver muitas vezes a inimizade com o fim desse encontro de almas. Certamente não houve amor e sim paixão entre ambos, porque cabe ao amor curar as cicatrizes deixadas pela paixão, ou seja, a paixão pode deixar feridas profundas, o que não ocorre com o amor!
Matar por amor é um termo inadequado porque quem ama não mata, embora quem está apaixonado pode vir a fazê-lo.
Temos registros em nosso cotidiano de mãe (ou pai, ou ambos) que, por motivos fúteis, de forma desnecessária, sem nenhum porque, mata(m) seu(s) filho(s) e vice-versa quando na verdade, se os amasse(m), em tese, daria(m) sua(s) vida(s) para protegê-lo(s)!
A filosofia oriental prega o amor com desapego, o que para nós é difícil de entender: a possibilidade de amar sem se apegar.
Não se trata de amar com a razão em detrimento de fazê-lo com o coração, mas amar de verdade.
O amor liberta, dá asas ao outro enquanto a paixão só o quer encarcerado na cela doentia do ciúme que arde no seu próprio fogo!
O combustível do amor é eterno enquanto a paixão por si só tende a sublimar-se com o tempo por ter suas raízes pegadas à terra apenas na sua superfície!
Todo sofrimento vem do apego às coisas que se deseja, tanto em relação às questões materiais quanto às sentimentais.
No ocidente aprende-se que a felicidade está no TER e não no SER; ocorrendo o contrário no oriente.
Por exemplo, se tenho um carrão, me vejo com poder para ter aquela determinada pessoa pela qual me sinto apaixonado. Significa dizer que coisas materiais podem me levar a conseguir pessoas!
Talvez, radicalismos à parte, o ideal seria encontrar um equilíbrio nisso tudo aí.
Para Buda o caminho do meio é possível, embora muito difícil; seria como se andar sobre o fio de uma navalha!
Portanto, a felicidade está em se ter paz no coração e amar a todos indistintamente, embora tal tarefa seja árdua. "
( DORO - Texto em construção )
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