é somente nossa
as vezes nua e crua
como a branca neve
a cair das montanhas...
Sutil e consciente...
pequena ou grande quem sabe
onde somos todos algozes
de um eterno hoje
que pousará no amanhã
Estamos na mesma nave
velejando rumo ao tudo
ou ao nada certamente
onde Deus ali seria
como brado de ninguém
Ao trocarmos nossas idéias
não deixemos cair por terra
a semente da inocência
que brotou em nós um dia
na nossa procura insana
Vivamos sempre buscando
a verdade eterna e maior
ao redor do nosso muro
o muro da liberdade
comum aos nossos olhares
Que foi crescendo talvez
no nosso longo caminhar
carente de tudo mais
que representa o momento
ao trilhar um novo dia!
DORO - VIÇOSA ( 04\02\97 )
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