domingo, 12 de abril de 2009

CAMINHADA


Levar a minha história sem um destino
Por saber que sou noite em dia de menino
Nas andanças com os pés bem vagarosos
Sem pensar nos longos dias desgostosos

Tecer minha vida numa grande teia
Com esperanças que por ela serpenteia
Andar cá e acolá comigo para sempre
Buscar o ser no íntimo do seu ventre

É tudo que a mim me basta procurar
Sonhando o eterno sonho que alivia
E que espera noutra melodia aportar.

De um canto novo sutil e mais profundo
Do qual o meu velho coração se valeria
Prá sobrelevar minha alma neste mundo.

Doro - Viçosa ( 08/07/99 )

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