ACERCA DE NOSSAS PERDAS

Perdas sempre acontecem em nossas vidas! Não é fácil perder um ente amado, mesmo que seja um animal de estimação! O que devemos considerar é que não somos os únicos a conviver com tal fato. Tudo na vida passa, nós também passaremos e devemos sempre estar preparados, pois assim sofreremos menos com as perdas que ocorrem e ocorrerão em nossas vidas. Somos apegados demais aos nossos entes queridos, daí o sofrimento que sentimos ao perdê-los. No oriente esse conceito é aceito de forma natural como uma sequência da própria vida em si mesma que se renova sempre, tal qual uma violeta, que, ao morrer, deixa suas sementes para outras nascerem. Tudo tem seu fim. A própria Terra, nossa nave mãe, um dia passará também. Portanto devemos continuar vivendo e procurando a todo momento suprir nossos vazios que ficaram, procurando novas opções para tal. Olhar prá frente, embora seja difícil, e aceitar o que passou como um fato que teria que ocorrer mais cedo ou mais tarde.

Veja o texto de Lobsang Rampa sobre o lamaísmo: "A nossa atitude é muito diferente da dos povos ocidentais. Para nós um corpo não é mais que uma CASCA, uma cobertura material para o espírito imortal. Um corpo morto vale menos que uma traje velho que se abandona. No caso de uma pessoa que morre de causa natural, isto é, não de forma violenta e súbita, consideramos que o processo se passa assim: o corpo está doente e tornou-se tão desconfortável para o espírito que não é capaz de aprender qualquer lição mais. Chegou a hora de jogar o corpo fora. Pouco a pouco, o espírito retira-se e exterioriza-se; a forma espiritual tem exatamente o mesmo contorno que o invólucro carnal e pode ser visto nitidamente por um clarividente. No momento da morte, o cordão que junta os corpos físico e espiritual quebra-se e o espírito afasta-se. É nessa ocasião que ocorre a morte, que não é mais que um nascimento numa nova vida, semelhante ao cordão umbilical que é cortado para permitir ao recém-nascido uma vida independente."

( DORO )